(não) técnicas de fotografia
Era acostumada a viajar sempre com duas câmeras digitais, uma profissional e uma semi, sempre na neura de ter uma reserva caso desse algum pau.
Resultado: milhões de fotos a toa de momentos que eu mal lembrava, fotos quase idênticas, espaço no hd ocupado com besteira e custo maior para revelar coisas repetidas – quando revelava.
As viagens foram aumentando, as fotos para revelar acumulando. No meu computador tenho pendências de quase três anos, além Da família reclamando que nunca via nenhuma fotografia.
Então comecei a me interessar pela lomografia.
É injusto comparar as descartáveis com as digitais. Nem vale o esforço. Afinal são apenas 27 poses com a possibilidade de perder vários fotogramas, não há controle sobre nada, nenhum recurso além do flash, etc etc, mas resolvi testar mesmo assim.
Primeira “dificuldade” ao lidar com a nova amiga: não podia sair clicando loucamente como fazia com as digitais. Acredito que esse exercício também serve para re-educar o olhar, ou refinar, uma vez que o critério de seleção é mais apurado.
Segunda dificuldade (que não é exatamente uma dificuldade): acredita no enquadramento e vai. Pra quem tá acostumado a explorar quase todos os recursos de uma digital regredir na técnica pode não ser tão legal.
Desafio aceito em partes, a digital estava sempre a tira-colo. Em 4 dias acabei com a primeira câmera.
E você qual foi seu último desafio fotográfico?
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